Archives for trabalhos

Sexualidade: menopausa e andropausa

RESUMO O texto apresenta a evolução do modelo teórico proposto por Masters; Johnson, complementado posteriormente por Kaplan e revisto recentemente por Basson para a compreensão da função sexual. O modelo alternativo apresentado considera a sexualidade feminina um fenômeno complexo, em que a adequação tanto do estímulo sexual como do contexto é valorizada, atribuindo à intimidade emocional o papel de uma das principais forças motivacionais para a atividade sexual. Ao considerar a dimensão relacional do desejo sexual, este paradigma aproxima-se da visão de Homem proposta por J.L. Moreno. Características da transição menopáusica e da andropausa são apresentadas e discutidas, contextualizando possíveis desencadeantes das principais disfunções sexuais nesta etapa da vida.
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Aspectos diagnósticos e terapêuticos das disfunções sexuais femininas

RESUMO Este artigo apresenta o desenvolvimento do conceito de normal e patológico em sexualidade, com base nos estudos populacionais de Kinsey, bem como a evolução do conceito de ciclo de resposta sexual, desde Masters e Johnson até Basson. Trata das classificações das disfunções sexuais, as quais têm como base o ciclo de resposta sexual. Os aspectos diagnósticos das disfunções sexuais femininas ressaltam a primazia da observaçãoclínica minuciosa, enfatizando que o diagnóstico deve considerar o tempo de evolução do quadro, as condições do(a) parceiro(a) e as características do estímulo sexual (quanto ao foco, à duração e à intensidade). Além disso, a distinção entre disfunção primária ou secundária,
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O psicodrama transformador na mudança terapêutica: diretrizes e recomendações

Neste capítulo, os autores apresentam alguns aspectos da prática clínica reconhecidamente relacionados com a mudança terapêutica – a base fisiológica do mundo mental e a dimensão relacional do Psicodrama, o relacionamento terapêutico e o mecanismo de autorregulação de afetos, o contexto dramático e a operação dos mecanismos terapêuticos, e a neuroplasticidade e a integração neuropsicológica –, abordados numa perspectiva das evidências trazidas pela neurociência. Hug, E., & H. J. Fleury. (2008). O psicodrama transformador na mudança terapêutica: diretrizes e recomendações. In H. J. Fleury, G. S. Khouri, & E. Hug (Orgs.). Psicodrama e neurociência (pp. 211-236). São Paulo, SP: Ágora.
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A intervenção grupal socioeducativa de tempo limitado

As intervenções de tempo limitado têm demonstrado uma tendência crescente de aplicação nos mais variados contextos. Na saúde pública, predominam grupos com função mais terapêutica. Na educação e nas organizações, prevalecem os psicoeducativos ou de desenvolvimento pessoal e/ou grupal. Atendem aos novos paradigmas de saúde, que buscam melhores condições de vida, utilizando todos os recursos materiais, culturais, sociais e psicológicos disponíveis. Neste capítulo, são apresentadas algumas diretrizes básicas para essa modalidade de atendimento, que visa aos benefícios máximos com o menor investimento, financeiro e psicológico. Fleury, H. J. (2008) A intervenção grupal socioeducativa de tempo limitado. In M. M. Marra,
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A redação científica apaixonada

Trata-se de um texto de 1996, que vem sendo utilizado por muitos orientandos no processo de planejamento da Monografia. Apresenta duas partes distintas. A primeira é a apresentação do tema A pesquisa no Psicodrama: questões e reflexões, no X CONGRESSO BRASILEIRO DE PSICODRAMA (Fleury HJ, 1996).  A segunda é a última versão de um texto elaborado por mim e pelo José Roberto Wolff, a quem agradeço especialmente.
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O psicodrama transformador na mudança terapêutica: diretrizes e recomendações

Moreno, o criador do psicodrama, percebeu ainda no início do século XX que tanto os indivíduos quanto as estruturas sociais necessitavam de ajuda. Desenvolveu as bases filosóficas para uma ação transformadora do ser humano inserido em seu ambiente sociocultural, apoiado na convicção de que a criatividade poderia maximizar o potencial individual e coletivo. Porém, com a mudança paradigmática do final do século, a sociedade passou a conviver com o imprevisível, perdendo a tranquilidade dada por parâmetros de certeza. Esse novo modelo confirmou as bases filosóficas do psicodrama, ao considerar que todo conhecimento resulta do intercâmbio social e, portanto, da interdependência
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A intervenção grupal socioeducativa de tempo limitado

Introdução As intervenções de tempo limitado têm demonstrado uma tendência crescente de aplicação nos mais variados contextos. Na saúde pública, predominam grupos com função mais terapêutica. Na educação e nas organizações, prevalecem os psicoeducativos ou de desenvolvimento pessoal e/ou grupal. Atendem aos novos paradigmas de saúde, que buscam melhores condições de vida, utilizando todos os recursos materiais, culturais, sociais e psicológicos disponíveis. Ao trabalharmos com grupos, os princípios definidos por Moreno constituem a base teórica para a avaliação da evolução grupal e de seus participantes e para a escolha da estratégia de coordenação. O psicodrama é uma modalidade de intervenção
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