Archives for artigos

A intervenção grupal socioeducativa de tempo limitado

Introdução As intervenções de tempo limitado têm demonstrado uma tendência crescente de aplicação nos mais variados contextos. Na saúde pública, predominam grupos com função mais terapêutica. Na educação e nas organizações, prevalecem os psicoeducativos ou de desenvolvimento pessoal e/ou grupal. Atendem aos novos paradigmas de saúde, que buscam melhores condições de vida, utilizando todos os recursos materiais, culturais, sociais e psicológicos disponíveis. Ao trabalharmos com grupos, os princípios definidos por Moreno constituem a base teórica para a avaliação da evolução grupal e de seus participantes e para a escolha da estratégia de coordenação. O psicodrama é uma modalidade de intervenção
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A dinâmica do grupo e suas leis

O Psicodrama está intimamente ligado ao trabalho com grupos. MORENO, (1993, 1994) a partir de estudos sociométricos, apresentou princípios que regem o funcionamento dos grupos e de seus participantes. No atendimento de grupos terapêuticos, estes referenciais facilitam ao diretor acompanhar a riqueza da vida do grupo. No entanto, para escolher o caminho mais profícuo para a promoção do desenvolvimento dos participantes, o diretor precisa considerar os elementos necessários para que a experiência grupal favoreça mudanças terapêuticas. Neste capítulo, retomamos alguns aspectos da teoria de J. L. MORENO, visando facilitar ao diretor um momento muito produtivo para o grupo, que é
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Excitação sexual feminina subjetiva

A falta de interesse em sexo é um dos maiores desafios no tratamento das disfunções sexuais femininas. Mulheres funcionais e disfuncionais muitas vezes não apresentam diferenças na vaso congestão, porém seguem modelos de excitação genital diferentes. O afeto positivo e os pensamentos relacionados à própria excitação sexual são os principais preditores de excitação subjetiva. Algumas dimensões da consciência corporal (percepção do corpo, consciência emocional, autorregulação e confiança) predizem o comprometimento da excitação subjetiva, enquanto a não distração prediz uma percepção mais acurada da excitação. Esses resultados sugerem que a experiência subjetiva de excitação sexual possa ser clinicamente mais importante para o tratamento da mulher disfuncional que o fluxo sanguíneo genital. O tratamento deve
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Atualidades em disforia de gênero, saúde mental e psicoterapia

RESUMOA crescente visibilidade da comunidade de indivíduos transgêneros tem despertado interesse entre os profissionais de saúde para uma prática baseada no conhecimento dessa população (competências clínicas, conhecimento das normas de cuidados) e, principalmente, em competência cultural. A existência de dois gêneros (masculino ou feminino) foi questionada por novo paradigma (conceito de sexo não binário e diversidade de expressão da identidade de gênero). Nesse novo paradigma, as opções de acompanhamento para aqueles que desejam adequação física e do papel social de gênero são: terapia hormonal e cirurgias para adequação de características sexuais secundárias ou mais amplas ­ com a clareza de que a não conformidade entre o sexo atribuído ao nascimento e a identidade de gênero não é, por si só, patológica. Intervenções
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Competência cultural do profissional de saúde sexual

RESUMODiferenças culturais impactam o relacionamento entre o profissional de saúde e o paciente. A competência cultural caracteriza-se por autoconsciência, conhecimento e habilidades, o que aumenta a flexibilidade, capacidade de adaptação e disponibilidade do profissional para aquisição de novos conhecimentos sobre a população atendida e sobre si mesmo. Quando ela está comprometida, ocorre a opressão cultural, imposição de padrões próprios, sem considerar raça, cultura, gênero e orientação sexual do paciente, mesmo que não intencionalmente. Populações mais vulneráveis à opressão cultural sofrem o estresse de minorias e microagressões. A consciência da diversidade depende do desenvolvimento da consciência crítica sobre a própria condição
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