• A ejaculação precoce é diagnosticada por três critérios: latência ejaculatória breve, perda do controle sobre a ejaculação e desconforto psicológico do paciente e/ou da parceira.
• Embora a prevalência mundial esteja estimada em 30%, menor proporção desses homens considera a ejaculação precoce um problema que deva ser discutido com o médico.
• A fisiopatologia da “ejaculação precoce ao longo da vida” e da “ejaculação precoce situacional” parece envolver aspectos neurobiológicos e psicogênicos.
• A experiência subjetiva de homens com ejaculação precoce caracteriza-se por grande preocupação, devida a pensamentos relacionados ao controle da ejaculação, à manutenção da ereção e à antecipação ansiosa de um possível fracasso.
• A limitação das preliminares, associada ao bloqueio à estimulação sexual pela parceira, é fator desencadeante de dificuldades sexuais da mulher.
• Embora a ejaculação precoce seja um problema do casal, ela raramente é discutida.
Fleury, Heloisa Junqueira; Abdo, Carmita Helena Najjar.
Diagn. tratamento; 13(3): 137-141, jul.-ago. 2008. ilus