Amígdala e sexualidade

Os aspectos relacionados ao funcionamento sexual propriamente dito e também à experiência emocional e afetiva das dimensões psicossociais e relacionais da saúde sexual. Caracteriza-se, assim, uma abordagem biopsico-sociocultural da sexualidade, com atenção à intersubjetividade do casal, através da integração de diferentes áreas profissionais.

Destaques

• Elementos estudados pelas neurociências, relativos aos processos de aprendizagem e memória, estão abrindo novas perspectivas para a compreensão da complexidade da sexualidade.

• As principais diferenças anatômicas e neuroquímicas entre os sexos estão situadas na amígdala, principalmente nas áreas mediais.

• A qualidade da vida sexual é influenciada pelos circuitos emocionais subcorticais, que possibilitam experiências de intimidade e prazer, promovidas tanto pela receptividade como pela potência sexual.

• Estudos relativos à plasticidade sináptica sugerem que os fatores ambientais e a aprendizagem podem alterar tanto a efetividade como as próprias conexões sinápticas.

• Novos estudos voltados para o papel da amígdala no domínio implícito da função sexual poderão ampliar os instrumentos para o manejo das disfunções sexuais.

Fleury, Heloisa Junqueira; Abdo, Carmita Helena Najjar.

Diagn. tratamento; 11(1)jan.-mar. 2006.

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