“Psicodrama no Mundo” é um programa que apresenta notícias sobre realizações profissionais de psicodramatistas e interventores grupais de outras linhas e abordagem ocorridas pelo mundo e também notícias sobre as publicações da Revista Brasileira de Psicodrama.
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Oportunidade de ouvir nas palavras de Haim Omer o desenvolvimento de sua teoria – prévia do livro que colaborei na adaptação à nossa cultura e será lançado brevemente pela editora Ágora. Nessa live, falo sobre minha motivação para buscar um novo modelo de autoridade, amoroso e firme!! Minha amiga Marlene Magnabosco Marra apresenta também o livro que lançará brevemente.
A associação entre experiências adversas na infância e maior risco para a saúde mental na vida adulta é consenso hoje entre os estudiosos da área. Recentemente, uma pesquisa, empreendida no prestigioso Johns Hopkins nos Estados Unidos, envolvendo 6.188 adultos, buscou identificar condições favoráveis que poderiam desenvolver resiliência para o enfrentamento de adversidades e reverter esse prognóstico.1 O estudo identificou 7 experiências positivas da infância: sentiu-se capaz de falar com sua família sobre sentimentos; sentiu que sua família estava ao seu lado em situações difíceis; sentiu prazer em participar das tradições comunitárias; sentiu um sentimento de pertencimento no ensino médio; sentiu-se apoiado por amigos; tinha pelo menos dois adultos não-pais que tiveram interesse genuíno por eles; sentiu-se seguro e protegido por um adulto em sua casa. O estudo analisou os relatos de adultos relativos às experiências positivas e negativas na infância. Descobriu que essas experiências co-ocorrem e confirmou resultados de estudos anteriores mostrando que experiências relacionais na infância estão associadas a saúde física e mental, com o desenvolvimento de habilidades sociais e relacionais. Esses resultados confirmam a importância do fortalecimento do papel parental, para garantir presença firme e segura – a abordagem conhecida como “resistência não violenta” ou “nova autoridade”. Mais detalhes no e-book Pais e filhos em tempos de crise: Como construir presença, autocontrole e uma rede de apoio, recém-lançado no Brasil pela Editora Ágora, com autoria de Haim Omer e Heloisa Fleury. Meu agradecimento ao colega Dr. Scott Giacomucci, que divulgou esse artigo em sua página do facebook. Bethell C et al. Positive Childhood Experiences and Adult Mental and Relational Health in a Statewide Sample: Associations Across Adverse Childhood Experiences Levels. JAMA Pediatr. 2019;173(11):e193007. doi:10.1001/jamapediatrics.2019.3007
Por Scott Berinato (23/03/2020).Publicado no Harvard Business Review (HBR).Tradução de Heloisa Fleury. Alguns editores do Harvard Business Review se reuniram virtualmente — apareceu uma tela cheia de rostos em uma cena que se tornou mais comum em todos os lugares. Falamos sobre o conteúdo que estamos preparando neste momento angustiante de uma pandemia e como podemos ajudar as pessoas. Mas também falamos sobre como estávamos nos sentindo. Uma colega mencionou que sentia tristeza. Todas as cabeças na tela acenaram concordando. Se pudermos nomear esse sentimento, talvez possamos gerenciá-lo. Recorremos a David Kessler para ter ideias sobre como fazer isso. Kessler é o maior especialista em luto do mundo. Ele co-escreveu com Elisabeth Kübler-Ross sobre a tristeza e o luto e os cinco estágios da perda. Seu novo livro adiciona mais uma etapa ao processo, Encontrando significado: o sexto estágio do luto. Kessler também trabalhou por uma década em um sistema de três hospitais em Los Angeles. Serviu na equipe de riscos biológicos. Seu trabalho voluntário inclui ser reserva especializada da polícia de Los Angeles para eventos traumáticos, bem como ter servido na equipe de serviços de desastres da Cruz Vermelha. Ele é o fundador do www.grief.com, que tem mais de 5 milhões de visitas de 167 países anualmente. Kessler compartilhou seus pensamentos sobre porque é importante reconhecer a dor que você pode estar sentindo, como gerenciá-la, e como ele acredita que encontraremos sentido nisso. A conversa é levemente editada para clareza. HBR: As pessoas estão sentindo muitas coisas. Podemos dizer que estão sentindo tristeza? Kessler: Sim, e estamos sentindo várias tristezas diferentes. Sentimos que o mundo mudou, e mudou. Sabemos que é temporário, mas não parece, e percebemos que as coisas serão diferentes. Assim como ir para o aeroporto é para sempre diferente de como era antes do 11 de setembro, as coisas vão mudar e este é o ponto que mudou. A perda da normalidade; o medo do custo econômico; a perda de conexão. Isso está nos atingindo e estamos de luto. Coletivamente. Não estamos acostumados com esse tipo de dor coletiva no ar. Você disse que estamos sentindo mais de um tipo de dor? Sim, estamos sentindo também a dor da antecipação. Dor antecipatória é o sentimento que temos sobre o que o futuro reserva quando não temos certezas. Normalmente se concentra na morte. Sentimos isso quando alguém recebe um diagnóstico terrível ou quando temos o pensamento normal de que perderemos os pais algum dia. O luto antecipatório também é imaginar futuros mais amplos. Vem aí uma tempestade. Há algo de ruim lá fora. Com um vírus, esse tipo de dor confunde muito as pessoas. Nossa mente primitiva sabe que algo ruim está acontecendo, mas não conseguimos vê-lo. Isso quebra nossa sensação de segurança. Estamos sentindo essa perda de segurança. Acho que não perdemos coletivamente nosso senso de segurança. Individualmente ou como pequenos grupos, as pessoas viveram essa sensação. Mas todos juntos é algo novo. Estamos de luto em um nível micro e macro. O que podemos fazer para gerenciar toda essa dor? Entender os estágios do luto é um começo. Mas sempre que falo sobre os estágios do luto, tenho que lembrar às pessoas que as etapas não são lineares e podem não acontecer nesta ordem. Não é um mapa, mas fornece alguns andaimes para este mundo desconhecido. Há negação, como o que dizíamos no início: este vírus não vai nos afetar. Você está me fazendo ficar em casa e tirando minhas atividades. Há uma barganha: ok, se eu me distanciar por duas semanas tudo vai ser melhor, certo? Há tristeza: não sei quando isso vai acabar. E, finalmente, há aceitação. Isso está acontecendo; tenho que descobrir como proceder. Aceitação, como você pode imaginar, é onde está o poder. Encontramos controle na aceitação. Posso lavar minhas mãos. Posso manter uma distância segura. Posso aprender a trabalhar virtualmente. Quando estamos sentindo dor há aquela dor física. E uma turbulência na mente. Há técnicas para lidar com isso para torná-la menos intensa? Vamos voltar ao luto antecipatório. Dor antecipatória que não é saudável é ansiedade, e esse é o sentimento que estamos falando. Nossa mente começa a nos mostrar imagens. Meus pais adoecendo. Vemos os piores cenários. Nossas mentes estão sendo protetoras. Nosso objetivo não é ignorar essas imagens ou tentar fazê-las desaparecer – sua mente não vai deixar você fazer isso e pode ser doloroso tentar forçá-la. O objetivo é encontrar equilíbrio nas coisas que você está pensando. Se você sente que a pior imagem está tomando forma, force pensar na melhor imagem. Todos nós ficamos um pouco doentes e o mundo continua. Nem todos que amo morrem. Talvez ninguém morra porque estamos todos seguindo os passos certos. Nenhum dos cenários deve ser ignorado, mas também não deve dominar. Dor antecipatória é a mente indo para o futuro e imaginando o pior. Para se acalmar, você deve ficar no presente. Esta é uma orientação familiar para qualquer um que tenha meditado ou praticado a atenção plena, mas as pessoas sempre se surpreendem com o quão prosaico isso pode ser. Você pode nomear cinco coisas na sala. Há um computador, uma cadeira, uma foto do cachorro, um tapete velho e uma caneca de café. É simples assim. Respirar. Perceba que no momento presente, nada que você antecipou aconteceu. Neste momento, você está bem. Você tem comida. Você não está doente. Use seus sentidos e pense no que eles sentem. A mesa é dura. O cobertor é macio. Eu posso sentir a respiração entrando no meu nariz. Isso realmente vai funcionar para amortecer um pouco dessa dor. Você também pode pensar em como deixar ir o que não pode controlar. O que seu vizinho está fazendo está fora de seu controle. O que está em seu controle é ficar a seis metros de distância deles e lavar as mãos. Concentre-se nisso. Finalmente, é uma boa hora para estocar compaixão. Todos terão diferentes níveis de medo e tristeza e isso se manifesta de formas diferentes. Um colega de trabalho ficou muito nervoso
Webinar promovido pela IAGP. Manejo da Ansiedade relativa ao COVID-19, palestra dada pelo Greg Crosby, que treinou profissionais da China no início da pandemia. Ele integrou conceitos da Terapia Cognitivo Comportamental para essa aula on line. Fiz um resumo com os aspectos mais práticos com o objetivo de instrumentalizar meus clientes para lidarem com os novos desafios que estamos enfrentando. O conteúdo integral está disponível no website da IAGP – www.iagp.com Recomendações gerais: Fazer contato pelo vídeo do whatsapp ou skype para ver pessoas queridas. A visão das pessoas traz memórias afetivas positivas (estimula os neurônios-espelho relacionados à empatia). Diminuir a procura por notícias sobre o vírus. Evitar ler todas as mensagens porque a ansiedade faz transmitir (e ler) notícias em excesso. Não aumentar pensamentos sobre os riscos, buscar apenas fatos objetivos. Atividades ajudam a reduzir a ansiedade. Buscar habilidades que foram úteis para usar nesse momento: jogos, fazer coisas na casa, cozinhar, fazer coisas agradáveis, fazer um planejamento diário com as atividades para aquele dia. Ginástica? Pode cozinhar ou fazer algo junto com outra(s) pessoa(s) pelo vídeo do whatsapp. Jantarem juntos? Tomar um café juntos, conversando? Fazer um planejamento – simples e viável – com dia e horário para começar a atividade para conseguir manejar o hábito de adiar. Definir quando vai fazer a agenda do dia: na véspera? Logo pela manhã? Incluir atividades agradáveis, alimentação saudável (e controlada), exercícios, contatos sociais, higiene do sono. Cheque o planejamento 2 a 5 vezes por dia. Foco na hora de começar. Desenvolver habilidades corporais, como a respiração abdominal/ diafragmática para modular as sensações de medo e perigo desencadeadas pela amígdala (parte do sistema límbico). Essa respiração ativa a resposta de relaxamento. Observar a respiração no alto do pulmão, que aumenta o cortisol, e substituir pela abdominal. Manter os olhos abertos. Leve os braços para trás da cadeira por 3 minutos ou atrás da cabeça abrindo a capacidade dos pulmões, estendendo o estômago (serotonina) que pressiona o nervo vago. A cada atividade ou momento agradável, observar o prazer do momento. Observar padrões e estratégias alimentares. A ansiedade faz aumentar o consumo de doces, o que pode ser prejudicial. O aterramento é uma prática que ajuda a entrar em contato com o chão de forma consciente. Ao caminhar, precisa estar consciente das sensações das pernas e dos pés. A proposta é de ancorar nossas raízes e trazer a consciência para o aqui e agora (a realidade). Greg recomendou aterramento mental, físico e calmante. Explicou que esse “desligamento” é construtivo. Focar a atenção muda os pensamentos negativos, demora um pouco, mas muda, cria um espaço de distanciamento dos pensamentos negativos que é construtivo. Aterramento mental. Dirigir a atenção para algo fora: contar as cadeiras da sala, observar cores, contar objetos, fazer listas de animais, músicas, shows, plantas etc., descrever a última refeição (com detalhes da sequência), quebra-cabeça (50-2. -2. -2 sucessivamente). Soletre as palavras de uma frase. Aterramento físico: Mexer os dedos dos pés, deixar correr água morna nas mãos, tocar objetos e sentir a textura, comparar as sensações de 2 objetos, pressionar o tornozelo no chão, respiração abdominal, alongar-se, exercitar-se, dançar. Aterramento calmante: imaginar determinado momento do dia, estação do ano, cheiros, cor, animal, músicas. Dizer palavras carinhosas para si mesmo, por exemplo: você vai conseguir passar por isso, você é uma boa pessoa passando por tempos difíceis. Crie uma afirmação positiva: vou vencer essa ou essa situação vai passar. Imaginar-se em lugar seguro (em casa, na praia, montanha etc), com olhos abertos, por 1 a 2 minutos. Antecipe o início de pensamentos negativos e faça um desses aterramentos, observe qual funciona melhor para você. Sabe-se que em situações de estresse ocorrem mais distorções cognitivas (pensamentos mais negativos do que a realidade). Substitua por momentos de gratidão. Observe algo, por exemplo, a luz na janela e faça uma pequena estória com a sua gratidão. Se esses pensamentos negativos permanecerem, observe e nomeie porque quando você percebe que está exagerando/ distorcendo os pensamentos, o efeito negativo deles diminui. Escreva 1 pensamento negativo em um lado de um cartão e, no outro lado, 3 pensamentos realistas. Clique aqui para ter acesso ao conteúdo completo da aula (em inglês), de autoria de Greg Crosby.