O PSICODRAMA BRASILEIRO NA PRÓXIMA DÉCADA O psicodrama chegou no Brasil após algumas tímidas iniciativas (Motta, 2008), mas só foi de fato apresentado ao público brasileiro com a realização do V Congresso Internacional de Psicodrama e o I Congresso Internacional de Comunidades Terapêuticas, ocorrido no Museu de Arte de São Paulo (MASP) em 1970 (Almeida, 1970). Os participantes encantaram-se com a ampliação do potencial terapêutico dessa nova proposta de trabalho, inclusive com grupos, o que transformou as referências em psicoterapia (Cesarino, 1999). Em 2001, o projeto Psicodrama da Ética e Cidadania, organizado por Marisa Greeb e João Batista Breda (Costa,
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Monthly Archives setembro 2019
Excitação sexual feminina subjetiva
A falta de interesse em sexo é um dos maiores desafios no tratamento das disfunções sexuais femininas. Mulheres funcionais e disfuncionais muitas vezes não apresentam diferenças na vaso congestão, porém seguem modelos de excitação genital diferentes. O afeto positivo e os pensamentos relacionados à própria excitação sexual são os principais preditores de excitação subjetiva. Algumas dimensões da consciência corporal (percepção do corpo, consciência emocional, autorregulação e confiança) predizem o comprometimento da excitação subjetiva, enquanto a não distração prediz uma percepção mais acurada da excitação. Esses resultados sugerem que a experiência subjetiva de excitação sexual possa ser clinicamente mais importante para o tratamento da mulher disfuncional que o fluxo sanguíneo genital. O tratamento deve
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Atualidades em disforia de gênero, saúde mental e psicoterapia
RESUMOA crescente visibilidade da comunidade de indivíduos transgêneros tem despertado interesse entre os profissionais de saúde para uma prática baseada no conhecimento dessa população (competências clínicas, conhecimento das normas de cuidados) e, principalmente, em competência cultural. A existência de dois gêneros (masculino ou feminino) foi questionada por novo paradigma (conceito de sexo não binário e diversidade de expressão da identidade de gênero). Nesse novo paradigma, as opções de acompanhamento para aqueles que desejam adequação física e do papel social de gênero são: terapia hormonal e cirurgias para adequação de características sexuais secundárias ou mais amplas com a clareza de que a não conformidade entre o sexo atribuído ao nascimento e a identidade de gênero não é, por si só, patológica. Intervenções
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Competência cultural do profissional de saúde sexual
RESUMODiferenças culturais impactam o relacionamento entre o profissional de saúde e o paciente. A competência cultural caracteriza-se por autoconsciência, conhecimento e habilidades, o que aumenta a flexibilidade, capacidade de adaptação e disponibilidade do profissional para aquisição de novos conhecimentos sobre a população atendida e sobre si mesmo. Quando ela está comprometida, ocorre a opressão cultural, imposição de padrões próprios, sem considerar raça, cultura, gênero e orientação sexual do paciente, mesmo que não intencionalmente. Populações mais vulneráveis à opressão cultural sofrem o estresse de minorias e microagressões. A consciência da diversidade depende do desenvolvimento da consciência crítica sobre a própria condição
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